

A antiga fauna brasileira perdida no tempo
The ancient Brazilian fauna lost in time
BRAZIL
PaleoZOO
Abrangendo mais de 6 mil espécies viventes, os lagartos ocupam atualmente todos os continentes, com exceção dos territórios antárticos. Como outros lepidossauros, são capazes de desprender apêndices do corpo (especialmente suas caudas) em situações de perigo, como estratégica defensiva para distração de predadores: o segmento mutilado tende a ser posteriormente regenerado. No Brasil os raros fósseis de lagartos têm sido encontrados em rochas datadas de 120 a 66 milhões de anos.
Covering over 6,000 living species, lizards currently occupy every continent, except the Antarctic territories. Like other lepidosaurs, lizards are able to detach body parts (especially their tails) in dangerous situations, as a defensive strategy to distract predators: the mutilated appendage tends to be subsequently regenerated. In Brazil rare fossil lizards have been found in rocks 120 to 66 million years in age.
LAGARTOS
Lizards
![]() | ![]() | ![]() |
---|---|---|
![]() | ![]() | ![]() |
![]() | ![]() | ![]() |
BONFIM-JUNIOR, F.C.; MARQUES, S.R.B. 2009. Um novo lagarto do Cretáceo do Brasil (Lepidosauria, Squamata, Lacertilia – Formação Santana, Aptiano da Bacia do Araripe). Anuário do Instituto de Geociências/UFRJ. Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 20: p.233-240.
CANDEIRO, C.R.A.; NAVA, W.; MARTINELLI, A.G.; FORASIEPI, A.M.; SCANFERLA, C.A.; MUZZOPAPPA, P. 2009. New lizard record (Diapsida, Lepidosauria) from the Upper Cretaceous Adamantina Formation, Brazil. Bulletin of Geosciences. Klárow: Czech Geological Survey, 84 (3): p.573-576.
CANDEIRO, C.R.A. 2007. Paleogeographic distribution of the terrestrial squamate reptiles from the Cretaceous of Brazil. Bioscience Journal. Uberlândia: Universidade Federal de Uberlância, 23 (1): p.65-74.
CARVALHO, A.B. 2001. Estudo taxonômico dos “lagartos” fósseis (Lepidosauria, Squamata) da Bacia de São José do Itaboraí (Paleoceno), Estado do Rio de Janeiro. Dissertação (Mestrado). Rio de Janeiro: Museu Nacional da UFRJ, 131p.
ESTES, R.; PRICE, L.I. 1973. Iguanid lizard from Upper Cretaceous of Brazil. Science. Washington: AAAS, 180: p. 748-751.
EVANS, S.E.; YABUMOTO, Y. 1998. A lizard from the Early Cretaceous Crato Formation, Araripe Basin, Brazil. Neues Jahrbuch fur Geologie und Paleontologie Mh. Stuttgart: Schweizerbart Science Publishers, 6: p.349.364.
GALLO, V.S.B.; SILVA, H.M., BRITO, P.M.; FIGUEIREDO, F.J. (orgs.). 2012. Paleontologia de Vertebrados: Relações entre América do Sul e África. Rio de Janeiro: Interciência, 336p.
HEISER, J.B.; JANIS, C.M.; POUGH, F.H. 2008. A Vida dos Vertebrados (4ed.). São Paulo: Atheneu, 718p.
HSIOU, A.S. 2010. Lagartos e serpentes (Lepidosauria, Squamata) do Mioceno Médio-Superior da Região Norte da América do Sul. Tese (Doutorado). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 239p.
HSIOU, A.S.; ALBINO, A.M.; FERIGOLO, J. 2009. First lizard remains (Teiidae) from the Miocene of Brazil (Solimões Formation). Revista Brasileira de Paleontologia. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Paleontologia, 12 (3): p.225-230.
LECOINTRE, G.; LE GUYADER, H. 2007. The Tree of Life: A Phylogenetic Classification. Cambridge: Harvard University Press, 560p.
MODESTO, S.P.; ANDERSON, J.S. 2004. The phylogenetic definition of Reptilia. Systematic Biology. Oxford: The Oxford University Press, 53 (5): p.815-821.
PRICE, L.I. 1957. A presença de Globidens no Cretáceo Superior do Brasil. Boletim do Departamento Nacional de Produção Mineral. Rio de Janeiro: DNPM, 169: p.1-24.