top of page

Ao considerarmos toda a história evolutiva dos arcossauromorfos, podemos dizer que os proterocâmpsios experimentaram uma existência curta - entre 235 e 215 milhões de anos atrás - e restrita - sobrevivendo apenas em território sul-americano. Em muitos aspectos os proterocâmpsios assemelhavam-se a crocodilos e jacarés: focinho longo, placas ósseas cobrindo o dorso - do pescoço até a extremidade da cauda - e dentes adaptados a uma dieta carnívora. Embora a ideia de que os proterocâmpsios fossem animais semi-aquáticos seja amplamente disseminada entre especialistas, a hipótese de que pudessem ser predadores exclusivamente terrestres vem ganhando cada vez mais espaço nos debates paleontológicos.
 

Considering the entire archosauromorphian evolutionary history, we can afirm that proterochampsians experienced a short-lived - between 235 and 215 million years ago - and restricted existence - surviving only in South American territory. In many ways proterochampsians resembled crocodiles and caimans: long snout, bony plates covering their back - from the neck to the tail's end - and teeth adapted to a carnivorous diet. Although the idea that proterochampsians were semi-aquatic animals is widespread among experts, the exclusively terrestrial predators hypothesis is conquering more space among paleontological discussions.

PROTEROCÂMPSIOS

Proterochampsians
 

ARCUCCI, A.B. 1989. Revision preliminar de Proterochampsa Reig, 1959 (Triasico superior de Argentina y Brasil). Ameghiniana. Buenos Aires: Asociación Paleontológica Argentina, 26 (3): p.238.

 

BARBERENA, M.C.; DORNELLES, J.E.F. 1998. A new morphological configuration of the skull and lower jaw of Cerritosaurus binsfeldi Price, 1946 after the elimination of distortions caused by taphonomic processes. Anais da Academia Brasileira de Ciências. Rio de Janeiro: ABC, 70 (3): p.469-472.

 

BENTON, M.J. 2005. Vertebrate Palaeontology (3ed.). Oxford: Blackwell Publishing, 455p.

 

GALLO, V.S.B.; SILVA, H.M., BRITO, P.M.; FIGUEIREDO, F.J. (orgs.). 2012. Paleontologia de Vertebrados: Relações entre América do Sul e África. Rio de Janeiro: Interciência, 336p.

 

HOLZ, M.; ROS, L.F. (orgs.). 2000. Paleontologia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora UFRGS, 397p.

 

HSIOU, A.; ABDALA, F.; ARCUCCI, A.B. 2002. Novo registro de proterocampsídeo (Reptilia, Archosauriformes) do Triássico Médio-Superior do Brasil. Revista Brasileira de Paleontologia. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Paleontologia, 3: p.48-55.

 

KISCHLAT, E.; SCHULTZ, C.L. 1999. Phylogenetic analysis of Proterochampsia (Thecodontia: Archosauriformes). Ameghiniana. Buenos Aires: Asociación Paleontológica Argentina, 36 (4): p.13.

 

NESBITT, S.J.; DESOJO, J.B.; IRMIS, R.B. (orgs.). 2013. Anatomy, Phylogeny and Palaeobiology of Early Archosaurs and Their Kin. London: Geological Society, 624p.

 

RAUGUST, T. 2009. Um novo registro de Chanaresuchus bonapartei Romer 1971 (Archosauriforme, Proterochampsidae) para o triássico médio sul-rio-grandense e considerações acerca da sistemática de proterochampsidae. Dissertação (Mestrado). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 140p.

 

RAUGUST, T.; LACERDA, M.; SCHULTZ, C.L. 2013. The first occurrence of Chanaresuchus bonapartei Romer 1971 (archosauriformes, Proterochampsia) of the Middle Triassic of Brazil from the Santacruzodon Assemblage Zone, Santa Maria Formation (Parana Basin). Special Publications of the Geological Society. London: The Geological Society, 379: p.303.

 

ROSA, A.A.S. (org.). 2009. Vertebrados Fósseis de Santa Maria e Região. Santa Maria: Pallotti, 478p.

 

STEYER, S.; BENETEAU, A.(ilust). 2012. Earth Before the Dinosaurs. Bloomington: Indiana University Press, 200p.

bottom of page