top of page

ROEDORES

Rodents

Os roedores reúnem quase 2000 espécies e estão entre os mais numerosos mamíferos - em termos populacionais - que conhecemos. Podem variar entre pouco mais de 100 gramas até mais de 60 quilos. Incluem ratos, camundongos, ouriços-cacheiros entre outros, e são facilmente reconhecidos por seus incisivos de crescimento contínuo, que exigem desgaste constante - o que explica o hábito corriqueiro destes animais em roer objetos. Da mesma forma que o Brasil abriga o maior dos roedores contemporâneos (a capivara), no passado também foi habitado por uma enorme diversidade de espécies gigantes, algumas das quais chegando a quase 1 tonelada de peso e cujos fósseis são frequentemente encontrados nos barrancos dos rios do Norte do país. 

Rodents gather nearly 2000 species and are among the most numerous known mammals - in terms of population. They can range from just 100 grams to over 60 kilograms. They include rats, mice, porcupines and others, and are easily recognized by their continuous-growing incisors, what requires a constant wearing - which explains their common habit of gnawing objects. In the same way that Brazil shelters the biggest contemporary rodents (capybaras), in the past it was also inhabited by a huge diversity of giant species, some of them reaching near to one ton and whose fossils are often found along the rivers bounds of Amazonian territories.

ATTENBOROUGH, D. 2002. The Life of Mammals. Princeton: The Princeton University Press, 320p.

 

BOCQUETIN-VILLANUEVA, J.; NEGRI, F.R. 1993. Ocorrência do roedor Neoepiblema horridula (Chinchilloidea, Neoepiblemidae) no Mioceno superior-Plioceno da Localidade Talismã, Estado do Amazonas, Brasil. Ameghiniana. Buenos Aires: Asociación Paleontológica Argentina, 30: p.102.

 

BOCQUETIN-VILLANUEVA, J.B.; SOUZA FILHO, J.P.; NEGRI, F.R. 1990. Neoepiblema acreensis, sp. n. (Mammalia, Rodentia) do Neógeno do Acre, Brasil. Boletim do Museu Paraense Emílio Goeldi (Ciências da Terra). Belém: MPEG, 2: p.65–72.

 

CARTELLE, C. 1994. Tempo passado: mamíferos do Pleistoceno de Minas Gerais. Belo Horizonte: Editora Palco, 131p.

 

CARTELLE, C. 2012. Das grutas à luz: Os mamíferos pleistocênicos de Minas Gerais. Belo Horizonte: Editora Bicho do Mato, 236p.

 

COZZUOL, M.A. 2006. The Acre Vertebrate Fauna: Diversity and Geography. Journal of South American Earth Sciences. Amsterdam: Elsevier, 21: p.185-203.

 

ELIAS, S.; MOCK, C. (orgs.). 2013. Encyclopedia of Quaternary Science (2ed.). Amsterdam: Elsevier, 3888p.

 

GALLO, V.S.B.; SILVA, H.M., BRITO, P.M.; FIGUEIREDO, F.J. (orgs.). Paleontologia de Vertebrados: Relações entre América do Sul e África. Rio de Janeiro: Interciência, 336p.

 

HAAG, N.A. 2009. Paleoecologia do Mioceno Superior da Amazônia Sul-Ocidental. Dissertação (Mestrado). Rio Branco: Universidade Federal do Acre, 73p.

 

HOORN, C.; WESSELINGH, F. 2010. Amazonia, Landscape and Species Evolution: A Look into the Past. Oxford: Wiley-Blackwell Publishers, 464p.

 

HEISER, J.B.; JANIS, C.M.; POUGH, F.H. 2008. A Vida dos Vertebrados (4ed.). São Paulo: Atheneu, 718p.

 

KERBER, L.; NEGRI, F.R.; RIBEIRO, A.M.; VUCETICH, M.G.; SOUZA-FILHO, J.P. 2014. Late Miocene potamarchine rodents from southwestern Amazonia, Brazil – with description of new taxa. Acta Palaeontologica Polonica. Warsaw: Instytut Paleontologii PAN,  61 (2): p.1-13.

 

MACDONALD, D.W. 2009. The Princeton Encyclopedia of Mammals. Princeton: The Princeton University Press, 976p.

 

MCKENNA, M.C.; BELL, S.K. 1997. Classification of Mammals Above the Species Level. New York: Columbia University Press, 631p.

 

PAULA-COUTO, C. 1953. Paleontologia Brasileira: Mamíferos. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 521p.

 

PAULA-COUTO, C. 1979. Tratado de Paleomastozoologia. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Ciências, 590p.

 

RANZI, A. 2000. Paleoecologia da Amazônia: Megafauna do Pleistoceno. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 101p.

 

RIBEIRO, G.C. 2010. Avaliação morfológica, taxonômica e cronológica dos mamíferos fósseis da Formação Tremembé (Bacia de Taubaté), Estado de São Paulo, Brasil. Dissertação (Mestrado). São Paulo: Universidade de São Paulo, 112p.

 

SANCHEZ-VILLAGRA, M.R.; AGUILERA, O.; CARLINI, A.A. (orgs.). 2010. Urumaco and Venezuelan Paleontology: The Fossil Record of the Northern Neotropics (Life of the Past). Bloomington: Indiana University Press, 304p.

 

SANCHEZ-VILLAGRA, M.R.; AGUILERA, O.; HOROVITZ, I. 2003. The Anatomy of the World's Largest Extinct Rodent. Science: Washington: AAAS, 301: p.1708-1710.

bottom of page