top of page

SEMIONOTIFORMES

Semionotiforms

Os semionotiformes surgiram há cerca de 260 milhões de anos e sobreviveram até 66 milhões de anos atrás, habitando principalmente a água-doce, como também mares de águas rasas e calmas. O corpo compacto e as nadadeiras pequenas são características a todas as espécies, porém o aspecto encouraçado constituía uma das feições mais marcantes na aparência geral destes peixes. Formada por escamas espessas e resistentes, recobertas por uma substância semelhante ao esmalte dentário, constitui o mais importante registro paleontológico do grupo. Os semionotiformes estão entre os mais antigos actinopterígios cujos osso maxilares não são fundidos ao crânio, permitindo-lhes "projetar" a abertura da boca e criar uma corrente de vácuo que torna a captura de suas presas mais fácil.

Semionotiforms appeared about 260 million years ago and survived until 66 million years ago, inhabiting mainly freshwater as well as shallow seas of calm waters. The compact body and small fins are characteristic to all species, but the armored aspect was one of the most striking features in their overall appearance. Formed by thick and resistant scales coated with an enamel-like substance, this is the most important paleontological record about the group. Semionotiforms are among the oldest actinopterygian with upper jawbones not fused to the skull, allowing them to "strecth" their mouths, creating a vacuum that facilitates the capturing of prey.

BARTON, M. 2006. Bond’s Biology of Fishes (3ed.). New York: Thomson Brooks, 912p.

 

BENTON, M.J. 2005. Vertebrate Palaeontology (3ed.). Oxford: Blackwell Publishing, 455p.

 

BOND, E.C. 1996. Biology of Fishes (2ed.). Orlando: Saunders College Publisher, 750p.

 

BRITO, P.M.; GALLO, V.S.B. 2003. Presença de Lepidotes Agassiz, 1832 (Actinopterygii, Semionotidae) na Formação Santana, Cretáceo Inferior da Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Boletim do Museu Nacional (Geologia). Rio de Janeiro: Museu Nacional/UFRJ, 67: p.1-7.

 

GALLO, V.S.B. 2000. First occurrence of Lepidotes (Actinopterygii: Semionotiformes: Semionotidae) in the Coqueiro Seco Formation, Early Aptian of the Sergipe-Alagoas basin, northeastern Brazil. Boletim do Museu Nacional (Geologia). Rio de Janeiro: Museu Nacional/UFRJ, 51: p.1-14.

 

GALLO, V.S.B. 2005. Redescription of Lepidotes piauhyensis Roxo and Löfgren, 1936 (Neopterygii, Semionotiformes, Semionotidae) from the ?Late Jurassic–Early Cretaceous of Brazil. Journal of Vertebrate Paleontology. Bethesda: SVP, 25 (4): p.757-769.

 

GALLO, V.S.B.; SILVA, H.M., BRITO, P.M.; FIGUEIREDO, F.J. (orgs.). 2012. Paleontologia de Vertebrados: Relações entre América do Sul e África. Rio de Janeiro: Interciência, 336p.

 

GALLO, V.S.B.; BRITO, P.M. 2004. An overview of Brazilian semionotids. In: Arratia, G.; Tintori, A. (orgs.) Mesozoic Fishes 3 – Systematics, Paleoenvironments and Biodiversity. Munich: Verlag Dr. Friedrich Pfeil, p. 253-264.

 

MAISEY, J.G. 1996. Discovering Fossil Fishes. New York: Henry Holt & Co, 223p.

 

MAISEY, J.G. 1991. Santana Fossils: An Illustrated Atlas. Neptune City: T.F.H. Publications, 459p.

 

MEDEIROS, M.A. 2001. A Laje do Coringa (ilha do Cajual, bacia de São Luís, baía de São Marcos, MA): conteúdo fossilífero, bioestratinomia, diagênese e implicações na paleobiogeografia do Mesocretáceo do nordeste Brasileiro. Tese (Doutorado). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 134p.

 

PAIVA, H.C.L.; SILVA, R.C.; SANTOS, C.C.; REIS, C. 2013. Primeira ocorrência de Lepidotes (Osteichthyes, Actinopterygii, Lepisosteiformes) na Formação São Sebastião, Berriasiano-Aptiano da Sub-bacia de Tucano Central, Bahia, Brasil. Brazilian Journal of Geology. São Paulo: Sociedade Brasileira de Geologia, 43 (4): p.653-660.

 

SANTOS, M.E.C.M.; CARVALHO, M.S.S. 2004. Paleontologia das Bacias do Parnaíba, Grajaú e São Luís: Reconstituições Paleobiológicas. Rio de Janeiro: CPRM, 212p.

 

SILVA, M.C. 2007. Os vertebrados da Bacia da Paraíba: Cretáceo Superior-Paleoceno, Nordeste do Brasil. Dissertação (Mestrado). Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 201p. 

bottom of page