top of page

Abrangendo tartarugas, cágados e jabutis, os testudinos podem ser facilmente reconhecidos pela característica "concha rígida" que envolve boa parte de seus corpos e é composta por dois segmentos distintos: a carapaça (porção dorsal), formada a partir da fusão das vértebras, costelas e placas ósseas dérmicas; e o plastrão (porção ventral), formada pela combinação de ossos abdominais (gastrália) e segmentos do esqueleto escapular (que conectam os membros anteriores à coluna). Em razão da extensiva ossificação - e, consequentemente, maior resistência - de seus esqueletos, fósseis de testudinos são relativamente comuns no registro paleontológico brasileiro.

Comprising turtles, terrapins and tortoises, all testudines can be easily recognized by their characteristic "rigid shell" that covers their bodies and consists of two distinct segments: carapace (dorsal side), formed from the fusion between the vertebrae, ribs and dermal bone plates; and plastron (ventral side), formed by the combination between the abdominal bones (gastralia) and shoulder bones. Because of the extensive ossification - and greater resistance - of their skeletons, fossils of testudines are relatively common along the Brazilian paleontological record.

TESTUDINOS

Testudines
 

BENTON, M.J. 2005. Vertebrate Palaeontology (3ed.). Oxford: Blackwell Publishing, 455p.

 

BERTINI, R.J.; MARSHALL, L.; GAYET, M.; BRITO, P.M. 1993. Vertebrate faunas from the Adamantina and Marilia formations (Upper Bauru Group, Late Cretaceous, Brazil) in their stratigraphic and paleobiogeographic context. Neues Jahrbuch für Geologie und Paläontologie Abhandlungen. Stuttgart: Schweizerbart Science Publishers, 188 (1): p.71-101.

 

BEURLEN, K.; BARRETO, A. 1968. Notícia sobre uma tartaruga fóssil da região do Araripe. Boletim de Estudos da Divisão de Geologia. Recife: SUDENE, 4: p.27-37.

 

BOCQUENTIN-VILLANUEVA, J.B. 1988. On the turtle Chelus lewisi (Testudinata, Pleurodira). Journal of Herpetology. Kansas City: SSAR, 22 (3): p.341-344.

 

BOCQUENTIN-VILLANUEVA, J.B.; GUILHERME, E.; NEGRI, F.R. 2001. Duas espécies do gênero Chelus (Pleurodira, Chelidae) no Mioceno Superior - Plioceno Inferior da Amazônia Sul-Ocidental. Revista Universidade de Guarulhos. Guarulhos: Universidade de Guarulhos, 6 (6): p.50-55.

 

BOCQUENTIN-VILLANUEVA, J.B.; MELO, J. 2006. Stupendemys souzai sp. nov. (Pleurodira, Podocnemididae) from the Miocene-Pliocene of the Solimões Formation, Brazil. Revista Brasileira de Paleontologia. Porto Alegre: Sociedade Brasileira de Paleontologia, 9 (2): p.187-192.

 

BROIN, F. 2000. The oldest pre-podocnemidid turtle (Chelonii, Pleurodira), from the Early Cretaceous, Ceará State, Brasil, and its environment. Treballs del Museu de Geologia de Barcelona. Barcelona: Museu de Geologia, 9: p.43-95.

 

BROIN, F.; BOCQUENTIN-VILLANUEVA, J. B.; NEGRI, F.R. 1993. Gigantic turtles (Pleurodira, Podocnemididae) from the late Miocene-early Pliocene of South Western Amazon. Bulletin de l’Institut Français d’Études Andines. Paris: Institut Français d’Études Andines, 22 (3): p.657-670.

 

CAMPOS, D.A. 1977. Tartarugas fósseis do Brasil. Dissertação (Mestrado). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 101p.

 

CAMPOS, D.A.; BROIN, F. 1981. Tartarugas fósseis do Brasil. Anais da Academia Brasileira de Ciências. Rio de Janeiro: ABC, 53 (1): p.210-211.

 

CARRION, M.T.; BLOB, R.W.; GAUDIN, T.J.; WIBLE, J.R. 2006. Amniote Paleobiology: Perspectives on the Evolution of Mammals, Birds, and Reptiles. Chicago: University of Chicago Press, 448p.

 

CARVALHO, P.; BOCQUENTIN-VILLANUEVA, J.B.; BROIN, F. 2002. A new species of Podocnemis (Pleurodira, Podocnemididae) from the Neogene of the Solimões Formation, Acre, Brazil. Geobios. Amsterdam: Elsevier, 35: p.677-686.

 

FRANÇA, M.A.G.; LANGER, M.C. 2005. A new freshwater turtle (Reptilia, Pleurodira, Podocnemidae) from the Upper Cretaceous (Maastrictian) of Minas Gerais, Brazil. Geodiversitas. Paris: Muséum national d'Histoire naturelle, 27: p.391-411.

 

GAFFNEY, E.S.; CAMPBEL, K.E.; WOOD, R.C. 1998. Pelomedusoid side-necked turtles from Late Miocene sediments in Southwestern Amazonia. American Museum Novitates. New York: AMNH, 3245: p.1-11.

 

GAFFNEY, E.S.; CAMPOS, D.A.; HIRAYAMA, R. 2001. Cearachelys, a new side-necked turtle (Pelomedusoides: Bothremydidae) from the Early Cretaceous of Brazil. American Museum Novitates. New York: AMNH, 3319: p.1-20.

 

GALLO, V.S.B.; SILVA, H.M., BRITO, P.M.; FIGUEIREDO, F.J. (orgs.). 2012. Paleontologia de Vertebrados: Relações entre América do Sul e África. Rio de Janeiro: Interciência, 336p.

 

HEISER, J.B.; JANIS, C.M.; POUGH, F.H. 2008. A Vida dos Vertebrados (4ed.). São Paulo: Atheneu, 718p.

 

HIRAYAMA, R. 1998. Oldest known sea turtle. Nature. London: Nature Group Publishing, 392: p.705-708.

 

KISCHLAT, E.E. 1993. Quélidas (Chelonii, Pleurodira) da bacia de Taubaté, Cenozóico do estado de São Paulo, Brasil. Dissertação (Mestrado). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 242p.

 

KISCHLAT, E.E. 1994a. Sobre o gênero Roxochelys Price (Chelonii, Podocnemididae) do Neocretáceo de Álvares Machado, estado de São Paulo. Anais da Academia Brasileira de Ciências. Rio de Janeiro: ABC, 66 (2): p.253.

 

KISCHLAT, E.E. 1994b. Observações sobre Podocnemis elegans Suarez (Chelonii, Pleurodira, Podocnemididae) do Neocretáceo do Brasil. Acta Geologica Leopoldensia. São Leopoldo: Universidade do Valeo do Rio dos Sinos, 39: p.345-351.

 

KISCHLAT, E.E. 1996b. Preliminary phylogenetic analysis of the pleurodiran chelonians from the Cretaceous of Brazil. Anais da Academia Brasileira de Ciências. Rio de Janeiro: ABC, 68 (2): p.288-289.

 

LIMA, M.R. 1989. Fósseis do Brasil. São Paulo: EDUSP, 119p.

 

OLIVEIRA, G.R. 2006. Novos Testudines (Pleurodira) da Formação Santana (Cretáceo Inferior) Bacia do Araripe, Nordeste do Brasil. Dissertação (Mestrado). Rio de Janeiro: Museu Nacional/UFRJ, 83p.

 

OLIVEIRA, G.R.; ROMANO, P.S.R. 2007. Histórico dos achados de tartarugas fósseis do Brasil. Arquivos do Museu Nacional. Rio de Janeiro: Museu Nacional/UFRJ, 65 (1): p.113-133.

 

OLIVEIRA, G.R.; DEANTONI, F. 2013. Testudines fósseis do Estado Pernambuco, o registro mais antigo de tartarugas da Era Cenozoica do Brasil. In: Sayão, J.M. (org.) Fósseis do litoral norte de Pernambuco: Evidências da extinção dos dinossauros. Recife: Provisual, p.72-79.

 

RANZI, A. 2000. Paleoecologia da Amazônia: Megafauna do Pleistoceno. Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina, 101p.

 

SENTER, P. 2005. Phylogenetic taxonomy and the names of the major archosaurian (Reptilia) clades. PaleoBios. Berkeley: Museum of Paleontology - University of California, 25 (2): p.1-7.

 

ROMANO, P.S.R. 2006. Filogenia, biogeografia e morfometria de exemplares de Bauruemys elegans (Suárez, 1969) (Testudines, Pleurodira, Podocnemididae) provenientes do Sítio “Tartaruguito”, Cretáceo Superior Continental, Bacia Bauru, Brasil. Dissertação (Mestrado). Rio de Janeiro: Museu Nacional/UFRJ, 94p.

bottom of page