

A antiga fauna brasileira perdida no tempo
The ancient Brazilian fauna lost in time
BRAZIL
PaleoZOO
Embora o registro paleontológico indique que os rincossauros tenham sobrevivido por um intervalo relativamente curto de tempo - entre 247 e 225 milhões de anos atrás - foram possivelmente os herbívoros mais abundantes nos ecossistemas terrestres de sua época: em alguns depósitos sedimentares seus fósseis correspondem a até 60% dos restos de animais encontrados. O crânio curto e excepcionalmente largo, dotado de uma estrutura em forma de bico na extremidade do focinho, constitui a característica mais marcante encontrada nestes animais: associado a possantes músculos mandibulares e uma dentição fusionada em placas de bordas afiadas, este conjunto permitia aos rincossauros arrancar e mastigar raízes e tubérculos muito duros.
Although the paleontological record indicates that rhynchosaurs have survived for a relatively short time - between 247 and 225 million years ago - they were, possibly, the most abundant herbivores in terrestrial ecosystems of that times: their fossils represent up to 60% of the animal remains found in some sedimentary deposits. A short and incredibly wide skull, provided with a beak near the nostrils, is the most obvious feature of these animals: associated with powerful jaw muscles and teeth fused in sharp edges plates, this set allowed rhynchosaurs bite and chew very hard roots and tubers.
RINCOSSAUROS
Rhynchosaurs
![]() | ![]() | ![]() |
---|---|---|
![]() | ![]() | ![]() |
AZEVEDO, S.A.K. 1982. Scaphonyx sulcognathus (sp. nov.) um novo rincossaurídeo do neotriássico do Rio Grande do Sul. Anais do X Congresso Brasileiro de Paleontologia. Rio de Janeiro: Sociedade Brasileira de Paleontologia, p.99-113.
BARROS, R.C.R. 2004. Os Rincossauros do Rio Grande do Sul. Dissertação (Mestrado). Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, 101p.
BENTON, M.J. 2005. Vertebrate Palaeontology (3ed.). Oxford: Blackwell Publishing, 455p.
GALLO, V.S.B.; SILVA, H.M., BRITO, P.M.; FIGUEIREDO, F.J. (orgs.). 2012. Paleontologia de Vertebrados: Relações entre América do Sul e África. Rio de Janeiro: Interciência, 336p.
HOLZ, M.; ROS, L.F. (orgs.). 2000. Paleontologia do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Editora UFRGS, 397p.
MONTEFELTRO, F.C. 2008. Inter-relações filogenéticas dos rincossauros (Diapsida, Archosauromorpha). Dissertação (Mestrado). Ribeirão Preto: Universidade de São Paulo, 215p.
MONTEFELTRO, F.C.; LANGER, M.C.; SCHULTZ, C.L 2010. Cranial anatomy of a new genus of hyperodapedontine rhynchosaur (Diapsida, Archosauromorpha) from the Upper Triassic of southern Brazil. Earth and Environmental Science Transactions. Edinburgh: The Royal Society of Edinburgh, 101: p.27–52.
ROSA, A.A.S. (org.). 2009. Vertebrados Fósseis de Santa Maria e Região. Santa Maria: Pallotti, 478p.
STEYER, S.; BENETEAU, A. (ilust). 2012. Earth Before the Dinosaurs. Bloomington: Indiana University Press, 200p.